De acordo com a plataforma de pesquisa de mercado Gitnux, é esperado que o mercado cafeeiro global cresça a uma taxa anual de 4,65% entre 2022 e 2027. No continente sul-americano, o Brasil se destaca como líder de mercado, representando 83,3% do consumo de café na região nos últimos anos. Já a Argentina registrou o crescimento mais rápido no consumo, com um aumento de 15,2% no mesmo período.
No entanto, para aqueles que possuem intolerância ou sensibilidade à cafeína, o consumo dessa bebida pode trazer uma série de sintomas desagradáveis, como indigestão, dor de cabeça, sensação de cansaço, entre outros. Um estudo da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), revela que a cafeína é rapidamente absorvida pelo corpo e atinge níveis máximos na corrente sanguínea após aproximadamente 45 minutos de seu consumo.
Pesquisadores da Clínica Mayo alertam que a cafeína pode ser contraproducente para pessoas com problemas de pressão arterial, podendo aumentar os níveis de adrenalina no organismo. A especialista em Nutrição e Obesidade, Liliana Papalia, ressalta a importância do consumo moderado de café, evitando excessos que possam resultar em desequilíbrio para a saúde.
Outro aspecto interessante é a influência genética na tolerância à cafeína. Um estudo publicado pela Oxford Academic revela que cerca de 10% da população possui um gene que influencia a sensibilidade do corpo à cafeína. Essa informação pode impactar na maneira como a cafeína é metabolizada e eliminada do corpo, determinando a resposta individual a essa substância estimulante.
Em resumo, o consumo de café tem um papel importante na vida de muitas pessoas ao redor do mundo, porém, é fundamental estar ciente dos possíveis efeitos colaterais e buscar um equilíbrio saudável ao desfrutar dessa bebida tão popular. Medidas como consumo moderado e atenção aos sinais de intolerância podem contribuir para uma experiência mais positiva no consumo de café.
