Empresário Rodrigo Carvalheira é preso no Recife por crimes contra mulheres e advogada tem conduta repudiada pela ADEPPE.

No último dia 11 de abril, o empresário Rodrigo Carvalheira foi preso no Recife sob acusações de crimes contra mulheres. Três vítimas denunciaram o empresário por violência sexual, o que resultou em sua detenção pela Polícia Civil de Pernambuco. A Associação dos Delegados e Delegadas de Polícia de Pernambuco (Adeppe) manifestou repúdio à advogada de defesa de Carvalheira, Graciele Queiroz, e anunciou que irá convocar a Comissão de Ética da OAB Pernambuco para investigar a conduta da profissional.

Em nota oficial, a Adeppe destacou a importância de analisar a atuação da advogada para contribuir com a melhoria da advocacia pernambucana. Além disso, a associação ressaltou que a conduta de Queiroz não reflete os princípios de urbanidade, seriedade e profissionalismo que guiam a atuação dos advogados do estado.

A defesa do empresário Rodrigo Carvalheira alegou que sua prisão foi um “show midiático” e teria motivações políticas por trás. No entanto, a Adeppe repudiou veementemente essas declarações e reforçou que a investigação está em curso de forma correta, sem influência midiática ou política.

Outro ponto de discordância entre a defesa de Carvalheira e a Adeppe foi a maneira como a prisão foi conduzida. Segundo a advogada de defesa, a abordagem na casa da sogra do empresário foi desnecessária e realizada de forma arbitrária. No entanto, a associação de delegados rebateu as alegações, destacando que a condução da investigação é competência exclusiva da Polícia Civil.

A reportagem da Folha de Pernambuco buscou contato com a advogada Graciele Queiroz para obter sua versão dos fatos, mas até o momento não obteve resposta. O caso de Rodrigo Carvalheira, que foi autuado sob acusações de vulnerabilidade das vítimas em não consentirem com o ato sexual, seguirá em processo judicial, com a defesa afirmando que solicitará a revogação da prisão em breve.

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