Enchente no Rio Grande do Sul deixa mais de 80 mortos e 100 desaparecidos, com voos suspensos até 30 de maio.

O Rio Grande do Sul enfrenta a pior enchente da sua história, causando desastres em todo o estado. A situação é tão grave que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu dispensar os 34 deputados da bancada do Rio Grande do Sul do registro de presença em Plenário esta semana, dada a gravidade da situação.

As enchentes que atingem o estado resultaram no fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, inviabilizando voos até pelo menos o dia 30 de maio. A Defesa Civil informou que mais de 80 pessoas já perderam a vida, 100 estão desaparecidas e cerca de 107 mil estão desabrigadas nos 364 municípios afetados, o que corresponde a 73% do total de 496 municípios do estado.

Os temporais que assolam o estado já completam dez dias e atingiram diversas regiões, causando danos irreparáveis. Em Porto Alegre, quatro das seis estações de água estão inoperantes, agravando a situação. Além disso, há áreas sem energia e comunicação, tornando o cenário ainda mais caótico. O governo estadual declarou estado de calamidade diante da magnitude do desastre.

Diante desse cenário desolador, a população do Rio Grande do Sul clama por assistência e solidariedade. Ações de resgate e apoio estão sendo coordenadas para minimizar o sofrimento daqueles que foram afetados por essa tragédia sem precedentes. A situação exige uma mobilização efetiva de autoridades e da sociedade para dar suporte aos atingidos e reconstruir o que foi destruído.

Reportagem – Tiago Miranda, Edição – Marcelo Oliveira.

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