A fábrica, que produzirá medicamentos utilizando biotecnologia, tem um potencial impacto positivo para a saúde pública nacional. Costa ressaltou que o Brasil pode se tornar uma referência internacional nesse campo, graças a essa iniciativa estratégica. A capacidade produtiva da unidade será de 1,2 bilhão de unidades internacionais por ano, o que será suficiente para atender toda a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS).
Além disso, enfatizou que o Brasil será um dos poucos países detentores dessa tecnologia e poderá, inclusive, exportar seus produtos biotecnológicos para outras nações. Entre os medicamentos que serão produzidos na fábrica está o Hemo-8r, utilizado no tratamento da hemofilia.
No entanto, o senador também abordou um tema controverso durante seu discurso. Ele criticou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2022, que prevê a comercialização de sangue e seus derivados. Costa alertou para os interesses econômicos por trás dessa proposta e apontou o impacto que ela poderia ter no acesso a medicamentos mais caros para a população.
Para o senador, é essencial preservar a soberania nacional e impedir que empresas privadas explorem a saúde dos brasileiros em benefício próprio. Ele declarou seu compromisso em lutar contra a aprovação da PEC 10, argumentando que ela não deve ser levada adiante e deve ser descartada como um todo. A mensagem final do senador foi clara: a saúde dos brasileiros não pode ser comprometida em prol de interesses individuais ou corporativos.
