Presidente da Câmara dos EUA rejeita pedido de renúncia e apresenta plano para aprovar financiamento a aliados estrangeiros em meio a pressões internas

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, está enfrentando pressão interna de membros de seu próprio partido. Após um novo pedido de renúncia, Johnson rejeitou desafiadoramente a solicitação, mantendo-se firme em sua posição.

Thomas Massie, um crítico ferrenho de mais ajuda à Ucrânia, anunciou sua intenção de se juntar à deputada Marjorie Taylor Greene em uma moção para desocupar a cadeira do presidente da Casa. Essa movimentação poderia levar a uma votação para destituir Johnson do cargo.

Em uma reunião fechada com os republicanos da Câmara, Massie pediu que Johnson anunciasse sua renúncia imediatamente, permitindo que os republicanos realizassem uma eleição de liderança antes de sua partida. A crescente frustração entre os conservadores republicanos tem sido impulsionada pela maneira como Johnson recorre repetidamente aos democratas para aprovar legislação crítica, como o financiamento do governo e a reautorização da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

O plano divulgado por Johnson inclui medidas de ajuda para a Ucrânia, Israel e Taiwan, visando acabar com o impasse sobre um pacote de ajuda externa de US$ 95 bilhões aprovado pelo Senado no início do ano. No entanto, o projeto de lei exclui disposições fronteiriças, o que alguns republicanos consideram uma condição crucial para qualquer nova ajuda à Ucrânia.

É importante destacar que Johnson precisará do apoio dos democratas para guiar o novo pacote de ajuda externa através das votações na Câmara. A oposição de Massie e Greene pode representar um obstáculo adicional para Johnson, que enfrenta desafios internos crescentes em seu próprio partido.

Em meio a essas turbulências políticas, o presidente Joe Biden aguarda para analisar todos os detalhes do plano de ajuda externa proposto por Johnson. A situação na Casa dos Representantes dos EUA está cada vez mais tensa, com a possibilidade real de um confronto interno que poderia resultar na destituição do atual presidente da Câmara.

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