Inicialmente prevista para começar em março, a campanha de imunização foi adiada para abril e agora está programada para iniciar somente em maio. Isso se deu devido ao impasse jurídico entre as empresas na disputa do pregão. Atualmente, o Ministério da Saúde possui apenas 1,5 milhão de doses da vacina pediátrica contra a covid-19 em seu estoque, sem doses disponíveis para maiores de 12 anos.
Estados como Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Maranhão e Tocantins já relataram desabastecimento e risco de interrupção da vacinação devido aos baixos estoques. A situação é preocupante, visto que a vacina atualizada contra a variantes da ômicron já está disponível em outros países há meses.
Especialistas em saúde coletiva criticaram a demora do governo em adquirir as doses atualizadas da vacina e ressaltaram a falta de planejamento por parte do Ministério da Saúde. O processo de compra emergencial de 12,5 milhões de doses está em andamento, mas a demora no trâmite regular para aquisição de mais 70 milhões de doses preocupa a população, uma vez que esse processo costuma levar cerca de oito meses.
A expectativa é que o contrato para a compra das vacinas seja assinado em breve, com a entrega das doses acontecendo em até sete dias. A pasta garante que os estoques serão normalizados em maio, mas a situação atual já demonstra os impactos do atraso no processo de compra de vacinas contra a covid-19 no Brasil. A população aguarda ansiosamente por uma solução para garantir a imunização de todos o mais rápido possível.
