Em uma coletiva de imprensa, Al Thani disse que existiam expectativas em relação ao papel do Catar e que uma decisão seria tomada no momento oportuno sobre a continuidade como intermediário entre as partes em conflito. Ele também mencionou um impasse nas negociações, apontando para as dificuldades enfrentadas pelos mediadores para avançar rumo a uma trégua.
Recentemente, o Catar criticou a declaração do representante democrata dos EUA, Steny Hoyer, que pediu ao país para exercer mais pressão sobre o Hamas. Essa reação demonstra a sensibilidade do tema e a complexidade das relações diplomáticas envolvidas.
Além disso, durante a coletiva de imprensa conjunta, o ministro das Relações Exteriores turco acusou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de buscar uma escalada do conflito na região para se manter no poder. Essas declarações destacam a tensão e os interesses em jogo nas negociações em curso.
A situação entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza continua sendo um dos principais focos de tensão no Oriente Médio, e a atuação do Catar como mediador é fundamental para buscar uma solução pacífica para o conflito. A reavaliação do papel do emirado levanta novas incertezas sobre o desfecho das negociações e as perspectivas de um acordo de trégua duradouro. A comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos dessa importante mediação diplomática.