MEC autorizado a contratar 220 técnicos em assuntos educacionais em Brasília, enquanto greve de servidores das universidades federais continua.

MEC autorizado a contratar 220 técnicos em assuntos educacionais

O Ministério da Educação (MEC) recebeu a autorização para a contratação de 220 técnicos em assuntos educacionais aprovados no concurso público realizado em 2023. Segundo o edital do processo seletivo, os novos servidores serão lotados em Brasília.

Os profissionais contratados terão a responsabilidade de realizar “atividades de execução qualificada, sob supervisão superior, de trabalhos pedagógicos, visando à solução de educação, de orientação educacional, administração escolar e de educação sanitária”, de acordo com o edital do concurso.

A medida foi publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial da União, em um momento marcado pela greve de servidores das universidades e institutos federais. Entre as demandas apresentadas pelos trabalhadores em greve estão a reestruturação de suas carreiras, reajuste salarial e melhores condições de trabalho, por meio da recomposição do orçamento das instituições federais.

Em uma audiência na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, o secretário de gestão de pessoas do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, José Celso Cardoso Jr, reafirmou o compromisso do governo federal em criar mesas específicas para discutir as carreiras da Educação. No entanto, ele ressaltou a complexidade do tema, que envolve aspectos orçamentários, técnicos e relativos ao funcionamento de diversas carreiras.

Cardoso Jr adiantou que o governo federal apresentará uma proposta aos trabalhadores, baseada no relatório do grupo de trabalho que debateu a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) com a participação de representantes das universidades e instituições de ensino federais, na próxima sexta-feira (19).

Assim, a contratação dos novos técnicos em assuntos educacionais pelo MEC representa um passo importante, enquanto o governo federal continua a discutir e negociar com os servidores em greve as questões relacionadas às suas carreiras e condições de trabalho.

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