O pacote salarial consistia em uma concessão de opções de ações por 10 anos, com 12 tranches de aquisição potenciais, no valor de até US$ 55,8 bilhões. A juíza Kathaleen McCormick anulou o pacote, alegando que o processo de aprovação foi falho e que Musk controlava o processo. O caso se desencadeou a partir de uma ação movida por um acionista, que argumentou que o conselho de administração violou seus deveres fiduciários.
A Tesla argumenta que Musk não recebe salário desde 2018 e que ele criou mais de US$ 600 bilhões em valor para os acionistas. A empresa solicitou que os acionistas votassem a favor do pacote salarial, alegando que isso poderia evitar um período prolongado de incerteza em relação ao CEO. Além disso, a empresa está buscando a mudança de sua sede de Delaware para o Texas.
Musk pediu aos acionistas que aprovem a mudança corporativa, afirmando que essa é uma decisão importante para o futuro da Tesla. Segundo ele, em 2024 a empresa deve se mudar para o Texas, atendendo aos anseios de milhares de acionistas.
Essas decisões ocorrem em um momento desafiador para a Tesla, que viu suas ações caírem 37% no acumulado do ano devido a diversos desafios. A empresa enfrenta um cenário de desaceleração do mercado de veículos elétricos e de inflação global. Os acionistas terão agora a oportunidade de votar e influenciar o destino da Tesla nos próximos anos.
A assembleia anual de acionistas será crucial para determinar não só o futuro salarial de Musk, mas também o destino da sede da empresa, influenciando diretamente os rumos do mercado de veículos elétricos e da própria Tesla.