As filmagens, que estão sendo minuciosamente analisadas pelas autoridades policiais, mostram Érika chegando ao shopping por volta de 13h, utilizando um carro de aplicativo. Em seguida, ela desembarca com o idoso em uma garagem no térreo do local e o coloca em uma cadeira de rodas, dando início a um passeio pelas lojas do shopping.
Toda essa tragédia foi descoberta após o corpo do idoso ser levado a um banco em Bangu para fazer o tal empréstimo. Um funcionário do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que prestou atendimento na agência bancária revelou à polícia que Paulo Roberto já estava morto havia pelo menos duas horas. Ele chegou a mencionar que o corpo apresentava sinais de rigidez cadavérica, o que indica um tempo considerável desde a morte.
Imagens de câmeras de segurança de um estacionamento divulgadas pela TV Record mostram Érika e outro homem movendo o corpo do idoso para a cadeira de rodas, numa ação que durou 27 segundos. Após este acontecimento macabro no estacionamento, Érika prosseguiu com o idoso até a agência bancária, onde tentou, de forma insensível, fazer com que Paulo Roberto assinasse a documentação para o saque de R$ 17 mil.
Os funcionários do banco se mostraram preocupados com a situação, enquanto Érika pressionava o idoso a assinar o documento. O desfecho trágico desta história foi a autuação de Érika por vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude. O corpo de Paulo Roberto foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para investigação da causa da morte.
Os detalhes chocantes dessa história são perturbadores e exigem uma investigação minuciosa para entender os motivos por trás de tamanha crueldade e falta de respeito com a vida humana. As autoridades precisam esclarecer todos os fatos e garantir que haja justiça nesse caso tão desconcertante.