As autoridades locais informaram que estavam correndo contra o tempo para evacuar cerca de 11 mil residentes da área próxima ao vulcão, incluindo a remota ilha de Tagulandang, onde vivem aproximadamente 20 mil pessoas. Alguns moradores já estavam fugindo em pânico, sem direção clara de evacuação devido à erupção do vulcão e à queda de pequenas pedras incandescentes, conforme relatou Jandry Paendong, funcionário da agência local de busca e resgate.
Para auxiliar na evacuação, 20 funcionários estavam utilizando barcos de borracha ao longo da costa próxima ao vulcão. No entanto, mais barcos e equipamentos eram necessários para auxiliar na evacuação das pessoas que estavam na costa ou perto dela e que enfrentavam a ameaça vulcânica iminente.
Além disso, turistas e residentes foram alertados para permanecerem fora de uma zona de exclusão de seis quilômetros, devido ao risco de deslizamento de rochas incandescentes e formação de tsunamis como consequência das erupções.
As preocupações das autoridades foram agravadas pelo acontecido em 2018, quando a erupção do Monte Anak Krakatoa resultou em um tsunami que causou a morte de mais de 400 pessoas e feriu milhares. A Indonésia, um vasto arquipélago situado no “Anel de Fogo” do Pacífico, é propensa a atividades sísmicas e vulcânicas devido à colisão das placas tectônicas na região.
A erupção do Monte Ruang levou ao fechamento do Aeroporto Internacional Sam Ratulangi em Manado, afetando voos para destinos como Cingapura, Coreia do Sul e China. As cinzas vulcânicas foram responsáveis por essa interrupção nas operações aéreas, reforçando a importância de manter a segurança dos voos e dos passageiros diante desse cenário de calamidade natural.