Mesmo com uma alta inflação interanual, houve uma desaceleração no aumento dos preços em março pelo terceiro mês consecutivo, chegando a 11%, de acordo com dados do instituto de estatística Indec. Georgieva elogiou o ajuste fiscal implementado pelo governo ultraliberal de Javier Milei, destacando que a Argentina está avançando rapidamente nas reformas fiscais.
No entanto, a diretora do FMI e o Banco Mundial alertaram o governo argentino para não negligenciar os mais vulneráveis. Muitos argentinos vivem na pobreza, houve demissões em massa no setor público e protestos contra as medidas econômicas de Milei têm se intensificado.
Em relação ao panorama econômico do país, o Fundo manteve a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) argentino terá uma contração de 2,8% este ano. Georgieva também comemorou o fato de que os países da América Latina têm conseguido reduzir a inflação de forma mais rápida, graças às políticas implementadas para equilibrar as contas.
Apesar dos desafios enfrentados pela Argentina, o governo demonstra estar comprometido com as reformas econômicas necessárias para estabilizar a economia do país. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa situação e como as projeções do FMI se concretizarão nos próximos anos.