Para Marcelo Castro, a abordagem adotada pela PEC não é eficaz no combate ao uso de drogas. O senador acredita que o Congresso Nacional está tratando de um “pseudoproblema” e resolvendo a questão de maneira equivocada. Além disso, ele argumentou que a criminalização de qualquer quantidade de droga vai contra a necessidade de distinguir usuários de traficantes e falha na oferta de tratamento adequado aos dependentes químicos.
Como médico psiquiatra, Marcelo Castro ressaltou a importância de tratar os usuários de drogas como pacientes que necessitam de cuidados médicos, e não como criminosos. Ele alertou para o risco de superlotar os presídios com pessoas que precisam de assistência médica, destacando a necessidade de abordagens mais humanizadas no combate às drogas.
Durante a votação da PEC no Plenário do Senado, a proposta foi aprovada com larga diferença de votos, mesmo com a manifestação contrária de Marcelo Castro. O senador lamentou a aprovação da PEC e ressaltou que, se estivesse presente, teria votado contra a proposta. Ele enfatizou que a medida só trará mais confusão, superlotação nos presídios e prejudicará os mais desprotegidos da sociedade.
Portanto, a posição de Marcelo Castro em relação à PEC das drogas demonstra a preocupação do senador com a abordagem adotada no combate ao uso de drogas e a necessidade de medidas mais humanizadas e eficazes para lidar com a questão. O debate sobre o tema certamente continuará gerando discussões e reflexões no cenário político nacional.
