Defesa de Érika exibe laudo médico de 2022 para justificar prisão domiciliar, mas pedido é negado em Benfica

No pedido de liberdade provisória de Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, a defesa apresentou um laudo médico de 2022, justificando que a ré já havia passado por acompanhamento psiquiátrico. O documento apontava a suspeita de dependência de hipnóticos e depressão.

Apesar dos argumentos levantados pela defesa, o Juízo de Custódia de Benfica não considerou suficiente a justificativa para reverter a prisão temporária em preventiva. Atualmente, Érika aguarda transferência para o Instituto Penal Djanira Dolores de Oliveira, em Bangu, enquanto sua defesa busca a revogação da prisão.

A prisão de Érika ocorreu após ela ser flagrada em um banco tentando retirar um empréstimo de R$ 17 mil com o cadáver de Paulo Roberto Braga, de 68 anos. O ato, que foi filmado por uma funcionária da agência, foi caracterizado como vilipêndio de cadáver e furto mediante fraude.

Além disso, a defesa ressalta que Érika é mãe de uma adolescente de 14 anos com retardo no desenvolvimento fisiológico normal, o que, segundo eles, justificaria a prisão domiciliar. Alegam também que a ré é primária, possui bons antecedentes e reside no mesmo local há mais de 10 anos, não apresentando riscos de fuga.

No que diz respeito ao crime em si, Érika chegou ao banco com Paulo Roberto Braga numa cadeira de rodas, e funcionários suspeitaram que ele estava morto, acionando o Samu. Segundo o laudo de necrópsia, o idoso teria falecido antes de chegar à agência bancária. A defesa alega inocência e que os fatos serão esclarecidos no devido processo legal.

A advogada Ana Carla de Souza Correa reforçou a crença na inocência de Érika e destacou que testemunhas serão ouvidas para esclarecer a situação. O desfecho desse caso ainda está por vir, mas a defesa segue trabalhando na tentativa de garantir a liberdade da ré.

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