Comparando com o ano anterior, em 2023, houve um aumento de 35% no número de mortes confirmadas, indicando uma piora significativa na situação da dengue no país. Além disso, o número de casos prováveis da doença também teve um aumento expressivo, chegando a 3,535 milhões em 2024, um aumento de 114% em relação a 2023.
Os dados mostram que as mulheres são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, enquanto os homens correspondem a 44% dos casos. A faixa etária mais atingida é dos 20 aos 29 anos, com um total de 358 mil mulheres e 299 mil homens afetados.
Apesar do aumento no número de casos e óbitos, houve uma leve redução na letalidade da doença em relação ao total de casos. A taxa de letalidade de casos graves passou de 4,83% em 2023 para 4,35% em 2024, enquanto a letalidade dos casos prováveis caiu de 0,07% para 0,05%.
Quando analisamos a situação por estado, observamos que o Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo são os mais afetados, apresentando os maiores coeficientes de incidência da doença. Já estados como Roraima, Ceará e Maranhão estão entre os que possuem os melhores índices de incidência de dengue.
Diante desses números preocupantes, é fundamental que as autoridades de saúde adotem medidas eficazes para controlar a propagação da dengue e proteger a população brasileira. A prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, são essenciais para evitar mais mortes e casos graves de dengue no país.