Os equipamentos de ginástica são repletos de superfícies e recantos que entram em contato direto com diversas mãos suadas e corpos em movimento. Um estudo recente analisou essas áreas e identificou a presença de diversos tipos de bactérias, sendo as firmicutes e actinobactérias as mais comuns. Estas bactérias ajudam na digestão e absorção de nutrientes, sendo componentes naturais do trato gastrointestinal humano.
No entanto, também foram detectadas bactérias mais preocupantes, como a salmonela e a klebsiella, que possuem potencial para causar doenças graves, incluindo intoxicações alimentares e pneumonia. Surpreendentemente, essas bactérias foram encontradas em diversos equipamentos, como esteiras, halteres, bicicletas ergométricas e até mesmo em tapetes de yoga.
Além dos equipamentos em si, as roupas utilizadas durante os exercícios também se tornam um ambiente propício para a proliferação de bactérias. A umidade e a temperatura elevada, aliadas ao contato direto com os aparelhos da academia, criam um terreno fértil para a presença de bactérias, como o Staphylococcus aureus e o Streptococcus pyogenes.
Por fim, o neurocientista Dan Baumgardt ressalta a importância de manter outros acessórios limpos, como garrafas de água e fones de ouvido. Caso não sejam higienizados corretamente, esses itens podem abrigar micróbios e bactérias prejudiciais à saúde. Portanto, adotar práticas de higienização regular, como lavar as mãos, limpar os equipamentos antes e depois do uso, e manter os acessórios em condições adequadas de limpeza, são medidas essenciais para garantir a segurança e saúde dos frequentadores das academias.