O nome de Urrutia foi definido pela coalizão Plataforma Democrática Unitária (PUD), liderada por María Corina, após semanas de discussão sobre quem a substituiria. Ele foi inscrito de última hora para garantir a presença da coalizão nas cédulas eleitorais. Apesar de ter sido uma escolha da coalizão, havia dúvidas se María Corina se engajaria em apoio a Urrutia, já que defendeu o nome de outra candidata, Corina Yoris, como sua substituta.
O apoio de María Corina é crucial para a oposição, visto que ela obteve uma vitória esmagadora nas primárias do PUD no ano passado, o que significa que parte significativa de seus eleitores pode ser transferida para o candidato que ela apoia. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, María Corina declarou: “Estamos unidos e fortes. Já estamos na cédula e temos um candidato que foi apoiado por todos os partidos políticos e bons cidadãos”.
Por sua vez, Urrutia aceitou a candidatura e afirmou: “Aceito a imensa honra e responsabilidade de ser o candidato de todos aqueles que querem mudanças por meios eleitorais”. O candidato irá enfrentar Maduro e outros 12 oponentes nas eleições, a maioria dos quais são vistos como apoiadores do governo venezuelano. Urrutia é um diplomata de carreira e já atuou como embaixador na Argentina e na Argélia.
Com esse novo cenário político se desenhando, as eleições na Venezuela prometem ser intensas e trazer mudanças significativas para o país. A população aguarda ansiosamente para ver como a disputa entre Urrutia e Maduro se desenrolará e quais serão os rumos políticos da nação.