No último fim de semana, os protestos se estenderam para outras universidades americanas, o que gerou uma série de prisões de estudantes pró-palestinos na Universidade de Columbia. A reitora, Nemat Shafik, emitiu uma carta aberta anunciando a suspensão das aulas presenciais e a transição para a modalidade virtual. Ela destacou a necessidade de um novo começo para que o rancor diminua e para analisar os próximos passos.
Os protestos geraram tensão no campus e provocaram casos de intimidação e assédio, especialmente contra estudantes judeus. A reitora se comprometeu a tomar medidas contra qualquer forma de linguagem antissemita ou ameaçadora. Os manifestantes exigem que a universidade boicote todas as atividades relacionadas a Israel, incluindo seu programa de intercâmbio com Tel Aviv.
O cenário se agravou após a intervenção policial e as prisões na última semana, o que levou mais pessoas a se juntarem aos protestos. Os protestos se estenderam a outras instituições de ensino, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade do Michigan. Mais de 40 pessoas foram presas em uma manifestação na Universidade de Yale.
Os eventos recentes refletem o impacto do conflito em Gaza nos campi universitários americanos, desencadeado por um ataque do Hamas em Israel. A reitora Nemat Shafik enfatizou que a tensão foi explorada por indivíduos não afiliados à universidade, que levaram suas agendas próprias para o campus.
A situação chamou a atenção do presidente Joe Biden e do prefeito de Nova York, Eric Adams, que condenaram o antissemitismo nos campus universitários. A reitora de Columbia enfrenta o desafio de restabelecer a ordem e o diálogo em meio a um cenário tenso e polarizado.