No entanto, apesar da eficácia comprovada da cirurgia intrauterina, essa opção não é coberta pelo SUS no Brasil. Diante disso, a CAS pretende pressionar o Ministério da Saúde e o Conselho Federal de Medicina para que medidas sejam tomadas a fim de garantir o acesso a esse tratamento para as gestantes que necessitam.
A mielomeningocele é uma condição que demanda cuidados especiais e intervenção médica precoce, para evitar sequelas mais graves no futuro. Por isso, a inclusão da cirurgia intrauterina no rol de procedimentos do SUS é fundamental para garantir o melhor prognóstico possível para os bebês afetados por essa condição.
Flávio Arns ressaltou a importância de oferecer esse tipo de tratamento na rede pública de saúde, a fim de democratizar o acesso a procedimentos que podem significar a diferença entre uma vida saudável e agravamento da condição do paciente. A expectativa é de que o documento elaborado pela CAS sensibilize as autoridades competentes e resulte na inclusão da cirurgia intrauterina para mielomeningocele no SUS.
Com isso, espera-se que gestantes e famílias que lidam com essa condição tenham mais uma opção de tratamento disponível, sem depender de recursos financeiros consideráveis para arcar com os custos de uma cirurgia intrauterina em instituições privadas. A luta pela inclusão desse procedimento no SUS continua, visando garantir o direito à saúde e ao bem-estar de todos os cidadãos brasileiros afetados pela mielomeningocele.
