O mercado de ações, por sua vez, teve um dia mais tenso, com a bolsa de valores registrando a primeira queda após três altas seguidas. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.148 pontos, com uma retração de 0,34%. A oscilação do mercado acionário foi influenciada, em parte, pela queda do preço do ferro no mercado internacional e pelas expectativas em torno de uma possível redução no ritmo de corte na Taxa Selic pelo Banco Central.
Os investidores também foram impactados por fatores externos, como a divulgação de que o índice de compras por empresas nos Estados Unidos atingiu o menor nível em quatro meses. Essa desaceleração do indicador aumenta as chances de o Federal Reserve iniciar o corte dos juros básicos da maior economia do mundo em julho.
No cenário interno, a divulgação do boletim Focus, pesquisa realizada pelo Banco Central com instituições financeiras, teve efeitos distintos nos mercados. Enquanto contribuiu para a queda do dólar, desanimou os investidores na bolsa. A elevação da estimativa da Taxa Selic para o fim de 2024 de 9% para 9,5% ao ano gerou impactos tanto positivos quanto negativos, uma vez que juros mais altos no Brasil reduzem as pressões para a alta do dólar, por outro lado, provocam quedas na bolsa de valores devido à preferência dos investidores por ativos menos arriscados.
Em um cenário de incertezas e volatilidade nos mercados, os analistas seguem atentos aos desdobramentos econômicos tanto no Brasil quanto no exterior, buscando identificar tendências e oportunidades de investimento.
Por fim, é importante mencionar que as informações contidas neste texto são de autoria da Reuters, e foram compiladas para oferecer uma análise abrangente sobre o comportamento do dólar e da bolsa de valores no cenário econômico atual.