Proposta que torna obrigatória capacitação de professores para lidar com alunos com deficiência é aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou nesta terça-feira (23) uma proposta que visa tornar obrigatória a capacitação básica de professores e colaboradores para lidar com alunos que possuam deficiência, autismo, doenças raras, altas habilidades ou superdotação no sistema de ensino. A proposta tem como objetivo principal garantir o acesso e a permanência desses alunos de maneira inclusiva e que promova o pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

A relatora da matéria, deputada Amália Barros (PL-MT), detalhou na proposta as especializações necessárias para que os professores e colaboradores estejam aptos a lidar com as diversas necessidades dos alunos com deficiência. A proposta apresentada substitui o Projeto de Lei 844/23, do deputado Alberto Fraga (PL-DF), e outros que tramitam em conjunto. O texto original de Fraga previa a capacitação de professores e colaboradores para lidar com alunos com necessidades especiais, porém sem um detalhamento específico.

De acordo com a relatora, é fundamental que os sistemas de ensino garantam o acesso e a permanência desses alunos, para que sua trajetória escolar seja enriquecida com o pleno desenvolvimento de suas habilidades, preparando-os também para o exercício da cidadania e qualificação para o mercado de trabalho.

O projeto agora seguirá para análise nas comissões de Educação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Vale ressaltar que, caso haja decisão divergente entre as comissões ou se houver recurso assinado por 52 deputados, a matéria poderá ser apreciada no Plenário.

Com essa iniciativa, espera-se que haja uma melhoria significativa na inclusão de alunos com necessidades especiais no ambiente escolar, possibilitando uma educação mais igualitária e adaptada às particularidades de cada estudante. A proposta representa um avanço importante no sentido de garantir a igualdade de oportunidades no sistema educacional para todos os alunos, independentemente de suas condições.

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