Em sua defesa, o deputado alegou que agiu com proporcionalidade e justificou suas ações como uma reação a uma suposta ameaça feita por Costenaro à sua mãe. Braga afirmou que o militante foi denunciado por violência contra mulheres e que, após essa situação, voltou a fazer insultos contra ele e sua mãe na internet.
O processo contra Glauber Braga terá um relator escolhido a partir de uma lista tríplice, composta pelos deputados Cabo Gilberto Silva, Rosângela Reis e Sydney Leite. Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que Braga se vê envolvido em processos no Conselho de Ética, havendo registros de dois outros processos por quebra de decoro parlamentar.
Além do caso de Braga, o deputado Paulo Magalhães também apresentou um parecer preliminar recomendando o arquivamento do processo contra a deputada Jandira Feghali, do PCdoB-RJ. Ela é acusada de ter chamado o deputado Nikolas Ferreira de “moleque” durante uma reunião da CPMI dos Atos do 8 de Janeiro.
O processo de Jandira Feghali teve a votação do parecer adiada por pedido de vista do deputado Alexandre Leite. Feghali se defendeu, alegando sempre ter respeitado o debate aberto ao longo de seus oito mandatos como deputada. Ela ainda ressaltou que suas falas foram interpretadas de maneira distorcida por ser mulher, destacando a importância do respeito às instituições brasileiras.
O Conselho de Ética segue com suas atividades, analisando cada caso de acordo com as normas parlamentares e buscando garantir a ética e o decoro no ambiente político da Câmara dos Deputados.
