O comportamento positivo do mercado foi influenciado por fatores tanto internos quanto externos. Nos Estados Unidos, a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a divulgação da inflação ao consumidor em março aumentaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) começará a cortar os juros em setembro. Isso gerou um ambiente de tranquilidade nos mercados globais, impactando positivamente as bolsas de valores ao redor do mundo.
Além disso, no Brasil, a prévia da inflação oficial apresentou um recuo para 0,21% em abril, com destaque para a queda nos preços de transportes que compensaram a alta nos alimentos. Esse cenário favorável de inflação aumentou as expectativas de que o Banco Central brasileiro reduzirá a taxa Selic em 0,5 ponto percentual em maio. A perspectiva de juros mais baixos tem impulsionado a migração de recursos de investimentos em renda fixa para ações, o que também contribui para o otimismo no mercado de ações.
A decisão da Petrobras de distribuir 50% dos dividendos extraordinários do exercício de 2023 também impulsionou o índice Ibovespa. No entanto, a valorização do dólar em relação ao real, mesmo que em um cenário de queda, ainda gera preocupações para os investidores, especialmente considerando a volatilidade do mercado cambial.
Em resumo, o dia foi marcado por uma atmosfera de alívio nos mercados financeiros, com a queda do dólar e a alta da bolsa de valores, impulsionadas por notícias positivas tanto no cenário doméstico quanto internacional. A expectativa é de que esse cenário favorável perdure, estimulando os investimentos e o crescimento econômico.