Meire Barros, uma professora de 37 anos que estava do lado de fora da unidade, descreveu o clima de desespero e medo que tomou conta das pessoas que ali estavam. Ela se encontrava na cidade para acompanhar a internação de sua mãe e ficou apreensiva com os disparos escutados. Outra acompanhante, que preferiu não se identificar, também relatou o susto que viveu com o barulho dos tiros.
O Sindicato de Vigilantes de Pernambuco se pronunciou sobre a morte do vigilante, Nivaldo Bezerra da Silva, de 66 anos, ressaltando a tristeza da situação e a insegurança que isso traz para a profissão. Nivaldo estava prestes a se aposentar e acabou perdendo a vida de maneira trágica.
A polícia, por sua vez, iniciou as investigações sobre o caso, visando entender a motivação por trás da troca de tiros que resultou nas duas mortes. Uma força-tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local do crime para realizar as primeiras avaliações.
Familiares de Nivaldo estiveram presentes no hospital para reconhecê-lo e se despedir. O corpo do vigilante será encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). Já em relação ao paciente que também faleceu, ainda não há informações sobre sua identidade ou se estava acompanhado.
Este incidente chocante no Hospital da Restauração levanta questões sobre segurança e sobre como situações trágicas como essa podem acontecer mesmo em locais que deveriam ser um ambiente de cuidado e proteção. A comunidade e os profissionais de saúde estão abalados com essa tragédia e esperam por respostas que esclareçam o que realmente aconteceu naquela madrugada tumultuada.
