Segundo o Hezbollah, o ataque foi realizado com drones explosivos e mísseis teleguiados contra instalações militares israelenses. O quartel-general do comando militar Al Manara e uma reunião das forças do 51º Batalhão da Brigada Golani foram alvos da ação coordenada pelo grupo.
As tensões na região já estavam elevadas devido ao conflito entre Israel e o Hamas em Gaza, que começou em 7 de outubro. Desde então, a fronteira entre Israel e Líbano tem sido palco de confrontos quase diários, com a troca de tiros entre as partes envolvidas.
Não é a primeira vez que o Hezbollah ataca alvos israelenses. O grupo tem intensificado suas operações desde que as tensões entre Israel e o Irã aumentaram, especialmente após um bombardeio contra o consulado da República Islâmica em Damasco, no início de abril, que Teerã atribui a Israel.
A violência na região preocupa a comunidade internacional, que teme uma escalada ainda maior no conflito. Enquanto isso, o Hamas, outro grupo importante na região, analisa uma contraproposta de Israel para uma trégua em Gaza, em meio aos desafios enfrentados pela população palestina.
Do outro lado do mundo, em Boston, a polícia deteve quase 100 pessoas e esvaziou um acampamento pró-Palestina em uma universidade local, em mais um episódio da polarização política que envolve o conflito no Oriente Médio. A situação na região segue delicada, com o risco de mais confrontos armados entre as diferentes facções envolvidas.