O Conselho de Ética já havia aprovado um parecer recomendando a perda do mandato de Brazão no mês passado. No entanto, a defesa do deputado alega que a relatora do caso no Conselho, deputada Jack Rocha, não foi imparcial e que o direito ao contraditório e à ampla defesa não foi respeitado. Além disso, os advogados argumentam que houve falta de isonomia, destacando que o crime imputado a Brazão ocorreu antes de seu mandato, o que foi utilizado como base para arquivar processos semelhantes no passado.
O relator do recurso na CCJ é o deputado Ricardo Ayres e a reunião está marcada para as 14h30 no plenário 1. A decisão final sobre a perda do mandato de Brazão caberá ao Plenário da Câmara dos Deputados, sendo necessários pelo menos 257 votos favoráveis para cassar o mandato em uma votação aberta e nominal.
Este caso tem gerado grande repercussão e levantado debates sobre ética e decoro parlamentar no cenário político brasileiro. A expectativa é de que a votação na CCJ e no Plenário seja marcada por intensos debates e posicionamentos divergentes. A sociedade brasileira aguarda com atenção o desfecho desta situação que tem impacto direto na representação política do país.