A partir de 1º de setembro, as concessões de rodovias serão reavaliadas, visando melhorias na infraestrutura viária.

Os contratos de concessão de rodovias federais passarão por uma revisão e poderão ser renovados sem a necessidade de licitação. As novas regras serão determinadas pelo Ministério dos Transportes, de acordo com uma portaria publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial da União. A medida entra em vigor no dia 1º de setembro e visa promover avaliações das concessões com base na defesa do interesse público, na aplicação de preços baixos e na execução de investimentos em curto prazo.

Essa nova política pública foi estabelecida com base em uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que permite a renegociação de contratos sem a necessidade de relicitação de ativos. Isso significa que investimentos que estavam paralisados por problemas de adequação financeira podem agora ser remodelados por meio de termo aditivo.

No entanto, a renovação dos contratos está condicionada a medidas como a renúncia de processos judiciais, a antecipação do cronograma e a garantia de execução das obras. Além disso, cláusulas devem ser modernizadas de acordo com as atuais políticas públicas e regras objetivas de eventual descumprimento.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a mudança permitirá investimentos de R$ 40 bilhões nos setores ferroviário e rodoviário até o final do mandato do atual governo. O ministro dos Transportes, Renan Filho, destaca que os novos contratos proporcionarão maior segurança e previsibilidade jurídica, o que atrairá mais investidores e garantirá melhorias na infraestrutura das principais rodovias do país.

A portaria também determina que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) será responsável pela fiscalização dos contratos e pela avaliação técnica da execução das obras. Os termos aditivos serão celebrados com a mediação e avaliação do TCU.

Essa medida representa um avanço na busca pela modernização e eficiência das concessões de rodovias. Com a possibilidade de renovação sem licitação, o governo espera agilizar a retomada de obras paralisadas e atrair mais investimentos para o setor. Agora, cabe ao Ministério dos Transportes e à ANTT garantir a transparência e o cumprimento das novas regras, assegurando que os contratos renovados tragam benefícios reais para o país.

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