A votação contou com a presença de 12 vereadores, sendo que três parlamentares faltaram à sessão: Bruno Sales (PSDB), Nego Suíno (PSB) e Adeildo do Abacaxi (MDB). Dos vereadores presentes, 10 votaram a favor da aprovação das contas, seguindo a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Surpreendentemente, o presidente da câmara, Léo do AR (PSDB), que atualmente está politicamente rompido com Joaquim Neto, foi o primeiro a votar a favor da aprovação das contas. Essa decisão demonstra que Léo do AR não tem a intenção de perseguir ou prejudicar a carreira política do ex-prefeito, mesmo tendo o poder de votar contra a prestação de contas.
É importante ressaltar que a câmara municipal tem autonomia para decidir pela aprovação ou reprovação das contas, mesmo que o TCE tenha se manifestado pela aprovação. No entanto, nesse caso específico, a recomendação do Tribunal foi seguida, evitando possíveis conflitos políticos e judiciais.
Diante da opinião favorável do TCE e da aprovação pela maioria dos vereadores, as contas do ex-prefeito Joaquim Neto foram aprovadas, encerrando esse capítulo da gestão municipal de Gravatá.
Esta votação representa um momento importante para a política local, mostrando que é possível separar disputas pessoais e partidárias das questões técnicas e legais. A decisão dos vereadores demonstra maturidade política e respeito às recomendações dos órgãos fiscalizadores.
Dessa forma, encerra-se mais um ciclo administrativo em Gravatá, com a aprovação das contas do ex-prefeito Joaquim Neto. Agora, cabe à nova gestão dar continuidade aos trabalhos e buscar o melhor para a cidade e seus cidadãos.