No entanto, considerando apenas o mês de julho, houve um recuo de 0,3% na atividade econômica do país em relação a junho deste ano. Apesar disso, o índice apresentou um avanço de 1,8% na comparação com julho do ano passado.
A FGV apontou que esse crescimento no trimestre móvel encerrado em julho foi impulsionado pelo consumo das famílias, que teve um avanço de 2,6%. Além disso, as exportações também tiveram um papel importante, apresentando um crescimento de 15,1% no período. Já as importações registraram uma queda de 0,9%, o que também contribuiu para o desempenho positivo do PIB brasileiro.
Por outro lado, os investimentos, representados pela formação bruta de capital fixo, tiveram uma queda de 3,2%, destacando-se a redução de 9,4% no setor de máquinas e equipamentos. Essa queda nos investimentos pode indicar uma certa cautela por parte dos empresários em relação à economia do país.
A FGV estima que o PIB acumulado do Brasil nos sete primeiros meses deste ano seja de aproximadamente R$ 6,11 trilhões. É importante ressaltar que esses dados são preliminares e podem sofrer alterações futuras.
Apesar do recuo registrado em julho e da queda nos investimentos, o crescimento de 2,7% do PIB no trimestre móvel encerrado em julho traz perspectivas positivas para a economia brasileira. Isso mostra que o consumo das famílias e as exportações estão impulsionando o crescimento, indicando uma certa recuperação econômica após o impacto da pandemia de COVID-19. No entanto, é necessário acompanhar de perto a evolução desses indicadores nos próximos meses para ter uma visão mais concreta sobre a recuperação econômica do país.
