O papa argentino deixou claro que qualquer tentativa de legalizar a eutanásia é inaceitável, tanto no início quanto no final da vida. Durante uma coletiva de imprensa no avião, ele enfatizou: “Não se brinca com a vida!”. Essa posição é consistentemente defendida por Francisco, que acredita que a vida humana é sagrada e inviolável.
Os comentários do papa ecoam sua postura anterior sobre a eutanásia. Ao se reunir com Macron pela quarta vez desde 2017, Francisco alertou sobre as “colonizações ideológicas” que vão contra a vida humana. Ele destacou o perigo de adotar uma política de não dor e promover uma eutanásia humanística.
É importante ressaltar que a questão da eutanásia não foi tratada especificamente durante o encontro entre o papa e Macron em Marselha, contradizendo uma declaração anterior do Palácio do Eliseu. No entanto, o pontífice já havia expressado suas críticas à eutanásia, denunciando a perspectiva falsamente digna de uma morte doce.
Essa postura firme do papa Francisco contra a eutanásia reflete a posição da Igreja Católica, que considera a vida como um dom divino que precisa ser protegido e valorizado. O debate em torno da eutanásia continua sendo um tema controverso em diversos países, incluindo a França, onde o governo está buscando legislar sobre o assunto.
Enquanto diversas vozes defendem a legalização da eutanásia como uma opção de morte digna, o papa Francisco continua a enfatizar a importância de preservar a vida e respeitar sua sacralidade. Seu posicionamento contrário à eutanásia é uma posição central dentro da doutrina católica e influencia milhões de fiéis ao redor do mundo.
Nessa viagem à França, o papa concluiu sua visita com uma missa multitudinária em Marselha, reunindo milhares de fiéis. A visita do pontífice teve um significado especial diante dos debates atuais sobre a eutanásia, reforçando sua posição em prol da vida e deixando claro que a Igreja Católica continuará a defender essa causa.