Acompanhado de seu advogado, Ernesto Cavalcanti, Ely Gomes foi interrogado pelo delegado Rodrigo Leite, responsável pelas investigações do caso. O engenheiro afirmou que vistorias diárias são realizadas no Mirabilandia, e as correntes que se romperam eram substitutas das originais, por oferecerem mais segurança. No entanto, ele ressaltou que é prematuro apontar a causa do acidente, já que o curto período de tempo desde o ocorrido impossibilita uma análise detalhada.
Ely Gomes descartou a possibilidade de fadiga ou sobrecarga nas correntes, destacando que a principal suspeita é um defeito de fabricação. Segundo ele, o brinquedo em questão tem capacidade para suportar uma carga máxima de mais de uma tonelada. O engenheiro explicou que as correntes que se romperam foram inseridas no brinquedo em novembro de 2020, por serem mais seguras em regiões com alta salinidade, como é o caso de Olinda.
O processo de checagem e vistoria de todos os brinquedos do Mirabilandia ocorre diariamente, antes de o parque ser aberto ao público. Os resultados das averiguações são registrados em laudos, que são enviados à Prefeitura do Recife e outros órgãos competentes para a liberação da licença de funcionamento. Ely Gomes ressaltou que o Wave Swinger, o brinquedo envolvido no acidente, é fabricado pela empresa italiana Barbieri, reconhecida mundialmente pela qualidade de seus produtos. As correntes substitutas foram produzidas pela empresa Minas Correntes LTDA, de Minas Gerais.
O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco, que busca esclarecer as causas do acidente e responsabilizar os envolvidos. Enquanto isso, o parque Mirabilandia reforça seu compromisso com a segurança de seus visitantes e promete colaborar plenamente com as autoridades durante as investigações.