Segundo as investigações, pelo menos uma criança teria sido vítima de abuso sexual por parte do suspeito. Os crimes atribuídos a ele são a produção, divulgação e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, além do estupro de vulnerável. Caso seja condenado, o homem pode pegar uma pena de 16 a 33 anos de reclusão.
As investigações tiveram início em 2022, após a Polícia Federal receber informações do National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), uma organização não governamental dos Estados Unidos especializada em crimes relacionados ao abuso sexual infantil e ao desaparecimento de crianças.
Além da operação Infância Resgatada 7, outras duas operações foram realizadas no mesmo dia. Em Paudalho, durante a operação Cyber Wolf 2, foi apreendido um celular que será submetido a exame pericial para verificar a existência de armazenamento, divulgação e venda de imagens e vídeos de abuso sexual infantil, além da possível prática de estupro de menor e produção de material com esse conteúdo.
Já em Xexéu, durante a operação Anjo da Guarda 3, foram apreendidos computadores, notebooks, celulares e mídias com potencial de armazenamento de imagens e vídeos de abuso sexual infantil. Os crimes sob suspeita nesse caso são o armazenamento e a divulgação de conteúdo pornográfico infantil, além da possível prática de estupro de vulnerável e produção de cenas de abuso sexual de menores.
A soma das penas para esses crimes pode variar de 16 a 33 anos de reclusão. As investigações continuarão para apurar todas as denúncias e responsabilizar os possíveis envolvidos nesses crimes horrendos contra crianças.
É importante ressaltar a importância da denúncia e do combate a esse tipo de crime. O abuso sexual infantil é uma grave violação aos direitos humanos e causa traumas profundos nas vítimas. É dever da sociedade e das autoridades garantir a proteção das crianças e a punição dos agressores.