De acordo com o hospital, o presidente continua internado em um apartamento, sob os cuidados de uma equipe médica composta por Roberto Kalil Filho, médico que acompanha Lula há vários anos, Ana Helena Germoglio, médica da presidência da República, e o ortopedista Giancarlo Cavalli Polesello, responsável pela cirurgia.
O boletim médico divulgado pela manhã informou que Lula já havia iniciado sessões de fisioterapia. Em coletiva de imprensa durante a noite de sexta-feira, a equipe médica afirmou que a cirurgia foi bem-sucedida e que não houve intercorrências. Já era previsto que, durante essa fase de recuperação, Lula ficasse em pé e caminhasse com o auxílio de andador e muletas.
Além da cirurgia no quadril, Lula também passou por uma blefaroplastia, que é a remoção do excesso de pele na região das pálpebras. Essa operação não foi informada previamente, pois dependia do sucesso da cirurgia no quadril.
O presidente sofria de artrose na cabeça do fêmur do quadril direito, o que causa dores e limitações de movimento. Durante a cirurgia, foram colocadas próteses tanto na cabeça do fêmur quanto na cavidade óssea onde ele se encaixa. O objetivo é restabelecer as capacidades de articulação e movimentação da perna e do quadril.
A expectativa é que Lula continue internado até segunda ou terça-feira, dependendo da evolução da recuperação. O ortopedista Polesello informou que o presidente poderá sentir algumas dores da operação por até duas semanas, mas em seis semanas já estará em plenas condições de retomar sua agenda, inclusive com viagens.
O próximo compromisso internacional de Lula será a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, seguida de uma visita à Alemanha. Segundo os médicos, ele terá plenas condições de cumprir esses compromissos.
Após receber alta do hospital, o presidente irá para o Palácio da Alvorada, onde poderá despachar ao longo das próximas semanas. Lula deverá fazer sessões de fisioterapia e exercícios específicos para sua recuperação.
