A fronteira de Rafah é a principal rota de entrada e saída da Faixa de Gaza não controlada por Israel e tem sido o foco dos esforços para fornecer ajuda aos 2,3 milhões de residentes que sofrem com a escassez de recursos básicos.
No entanto, apenas 20 caminhões foram autorizados a entrar na Faixa de Gaza, de acordo com o gerente do Crescente Vermelho do Qatar, Ahmad Nassar. Ele destaca que esse número não é suficiente para atender às necessidades humanitárias do local, que está passando por uma crise devastadora. Ahmad ressalta a importância não apenas da ajuda, mas também do fim da agressão a Gaza, da reconstrução do local e da melhoria da situação humanitária da população.
Os militares israelitas afirmaram que a ajuda humanitária seria destinada apenas às zonas sul do enclave, onde os civis palestinos foram forçados a se reunir para fugir dos combates com o grupo Hamas. Isso causa preocupação, uma vez que a necessidade de ajuda é generalizada em toda a Faixa de Gaza, não se restringindo apenas a uma região específica.
Vale destacar que Israel impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza, interrompendo a entrada de água, comida, combustível e eletricidade. Além disso, o país lançou ataques aéreos contra Gaza em resposta a um ataque do grupo Hamas em solo israelense no início de outubro. Essa situação de tensão e conflito acaba afetando a população civil de Gaza, que sofre com a falta de recursos básicos e com a deterioração das condições de vida.
A entrega da ajuda humanitária é um passo importante, mas ainda é necessário que os governos envolvidos encontrem uma solução para o conflito e busquem a reconstrução de Gaza, garantindo melhores condições de vida para a população. Assim, será possível aliviar o sofrimento das pessoas que vivem na Faixa de Gaza.