As Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, mediaram a libertação de Yocheved e outra prisioneira, Nurit Yitzhak, com o auxílio do Catar e do Egito. Abu Obaida, porta-voz do grupo, confirmou a libertação das duas mulheres, entregando-as para a Cruz Vermelha.
Daniel Lifshitz expressou a esperança de que essa seja apenas o início da libertação de todos os reféns restantes. A família está feliz e satisfeita com o anúncio oficial da volta de Yocheved e Nurit.
Fotos divulgadas pelo Times Of Israel mostraram as duas prisioneiras entrando em uma ambulância da Cruz Vermelha. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha facilitou a libertação, transportando as duas mulheres para fora de Gaza. Em comunicado, o comitê destacou seu papel como intermediário neutro entre as partes em conflito e se mostrou pronto para visitar e libertar os reféns restantes.
A decisão de libertar as prisioneiras foi tomada por razões humanitárias e médicas, de acordo com Abu Obaida. Vale ressaltar que essa foi a segunda tentativa de soltura de Nurit e Yocheved, sendo que na primeira ocasião Israel se recusou a levá-las.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que continuará fazendo tudo o que for necessário para trazer todos os cativos e desaparecidos de volta para casa. Até o momento, as autoridades israelenses não se pronunciaram publicamente sobre a libertação das duas reféns nessa segunda-feira.
Além disso, o Gabinete de Netanyahu divulgou a imagem das duas americanas que também foram sequestradas e libertadas pelo Hamas. Judith Raanan, 59, e sua filha Natalie Raanan, 17, foram fotografadas na fronteira de Gaza com Israel, de mãos dadas com o general aposentado das Forças Armadas de Israel, Gal Hirsch.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha manifestou alívio pela libertação das duas reféns americanas e continuou exigindo a soltura de todos os cativos. O CICV enfatizou a importância de manter a humanidade mesmo em meio ao pior da guerra.
