De acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a quantidade de sono necessária varia de acordo com a idade. Para os jovens entre 13 e 19 anos, são indicadas oito horas de sono, enquanto que para os adultos acima dos 20 anos, são necessárias de sete a nove horas por noite.
“A quantidade e o tipo de alimento que consumimos antes de dormir podem afetar diretamente a qualidade do sono”, explica a nutricionista. Ela destaca que uma refeição antes de dormir deve ser menor do que aquela durante as partes mais ativas do dia.
Dentre os alimentos que podem interferir na qualidade do sono, os especialistas destacam sete deles. O álcool, por exemplo, pode ajudar na hora de adormecer mais rapidamente, mas interfere na qualidade do sono, reduzindo o tempo de sono REM. Além disso, pode causar ronco e apneia do sono.
Outro alimento que pode afetar o sono é o queijo, principalmente os tipos fortes ou envelhecidos, que possuem grandes quantidades do aminoácido tiramina, que aumenta a frequência cardíaca. Já os tomates e frutas cítricas, mesmo sendo considerados leves, são ácidos e devem ser evitados à noite por pessoas que sofrem com azia ou refluxo.
Alimentos considerados “pesados”, como carnes vermelhas e embutidos, podem prejudicar a digestão e alterar os hormônios do organismo, afetando a qualidade do sono. As frituras e comidas gordurosas também influenciam na digestão e exigem mais tempo para o processo de digestão.
Quanto à água, embora seja essencial para o organismo, consumi-la em grande quantidade antes de dormir pode interromper o sono devido à necessidade frequente de urinar.
Portanto, é importante considerar não apenas o ambiente e o preparo adequado para dormir, mas também as refeições feitas antes de deitar. Evitar alimentos pesados, ácidos e gordurosos pode contribuir para uma noite de sono mais tranquila e restauradora.
