Jovem é agredida por profissional de saúde durante exame ginecológico em clínica privada de Jaboatão dos Guararapes

Uma jovem de 26 anos denunciou ter sido agredida por uma profissional de saúde durante um exame ginecológico de rotina. O incidente ocorreu em uma clínica privada localizada no bairro de Prazeres, no município de Jaboatão dos Guararapes, nesta segunda-feira (30).

Segundo relato da paciente, identificada como Amanda Oliveira, em um vídeo publicado nas redes sociais, ela teria sido agredida pela esposa do médico responsável pelo procedimento. A confusão teria começado devido ao não fornecimento de uma bata médica para o exame.

“Ela não gostou porque fui de calça e começou a me constranger com palavras de baixo calão, puxou o transdutor de dentro de mim com muita força, sem consentimento médico, e continuou a me ofender de todas as formas possíveis”, afirmou Amanda na publicação.

Apesar de também ser médica, a mulher responsável pelas agressões não possuía vínculo com o local de atendimento. No vídeo, é possível ouvir os xingamentos e observar o momento do ataque físico. “Começou a me agredir, a puxar meu cabelo, dar tapas”, comentou a jovem.

Após o ocorrido, a paciente dirigiu-se a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência pela agressão. “Logo em seguida fui encaminha para o IML, para fazer o corpo de delito para os procedimentos cabíveis”, afirmou.

Este caso de agressão durante um exame ginecológico chama atenção para a importância da ética e profissionalismo no ambiente de saúde. É inaceitável que uma situação tão íntima e sensível como essa seja marcada por violência física e verbal. O respeito e o cuidado com a integridade física e psicológica dos pacientes devem ser sempre priorizados pelos profissionais de saúde.

Espera-se que as autoridades competentes tomem as devidas providências para apurar os fatos e garantir que a vítima receba o apoio necessário. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade, para que agressões dentro do ambiente de saúde não sejam toleradas e os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos.

É importante lembrar que as denúncias de violência e maus-tratos no ambiente médico devem ser encorajadas e os canais de apoio e denúncia devem estar disponíveis para as vítimas. A saúde e o bem-estar dos pacientes devem ser sempre a prioridade, e nenhuma forma de agressão ou abuso deve ser tolerada.

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