Segundo relato da paciente, identificada como Amanda Oliveira, em um vídeo publicado nas redes sociais, ela teria sido agredida pela esposa do médico responsável pelo procedimento. A confusão teria começado devido ao não fornecimento de uma bata médica para o exame.
“Ela não gostou porque fui de calça e começou a me constranger com palavras de baixo calão, puxou o transdutor de dentro de mim com muita força, sem consentimento médico, e continuou a me ofender de todas as formas possíveis”, afirmou Amanda na publicação.
Apesar de também ser médica, a mulher responsável pelas agressões não possuía vínculo com o local de atendimento. No vídeo, é possível ouvir os xingamentos e observar o momento do ataque físico. “Começou a me agredir, a puxar meu cabelo, dar tapas”, comentou a jovem.
Após o ocorrido, a paciente dirigiu-se a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência pela agressão. “Logo em seguida fui encaminha para o IML, para fazer o corpo de delito para os procedimentos cabíveis”, afirmou.
Este caso de agressão durante um exame ginecológico chama atenção para a importância da ética e profissionalismo no ambiente de saúde. É inaceitável que uma situação tão íntima e sensível como essa seja marcada por violência física e verbal. O respeito e o cuidado com a integridade física e psicológica dos pacientes devem ser sempre priorizados pelos profissionais de saúde.
Espera-se que as autoridades competentes tomem as devidas providências para apurar os fatos e garantir que a vítima receba o apoio necessário. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade, para que agressões dentro do ambiente de saúde não sejam toleradas e os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos.
É importante lembrar que as denúncias de violência e maus-tratos no ambiente médico devem ser encorajadas e os canais de apoio e denúncia devem estar disponíveis para as vítimas. A saúde e o bem-estar dos pacientes devem ser sempre a prioridade, e nenhuma forma de agressão ou abuso deve ser tolerada.