Um dos pontos ressaltados pelo senador foi a violência, um problema recorrente no estado do Ceará há muitos anos. Segundo Girão, isso se deve à alternância de poder entre oligarquias que estão mais interessadas em se perpetuar no poder do que em atender às necessidades da população.
Girão chamou atenção para a situação preocupante em que chegou a briga política em Fortaleza. O governo estadual e a prefeitura estão se atrapalhando mutuamente, sem se preocupar com os prejuízos causados à população. Um exemplo disso é a questão da poluição. Toda vez que as praias são interditadas, a prefeitura acusa a Cagece, companhia de água e esgoto do estado, gerida pelo governo estadual, que por sua vez, joga a responsabilidade para a prefeitura. É um jogo de empurra-empurra, enquanto a população sofre as consequências.
Além disso, essa briga política também afeta áreas essenciais como segurança e saúde. Para Girão, é fundamental que os governos estadual e municipal atuem de forma integrada, sem interferências partidárias, para diminuir o sofrimento da população. No entanto, segundo o senador, o que se vê é justamente o contrário.
Girão destaca que as facções criminosas estão ganhando cada vez mais espaço no estado do Ceará, chegando ao ponto de controlarem determinadas áreas. Trabalhadores não podem entrar em certos locais sem autorização, e famílias são expulsas de suas casas quando não pagam pedágio ao crime. Segundo o senador, o governo estadual está sendo omisso em relação a essa questão, pois fecha os olhos para o problema e não toma as medidas necessárias para combater o crime. Na opinião de Girão, o governo está cada vez mais fraco e a situação está se deteriorando.
É preciso que as autoridades tomem providências urgentes para resolver essa briga política que só prejudica a população. A qualidade dos serviços públicos, a segurança e a saúde não podem mais ser comprometidos por interesses políticos. Os cidadãos cearenses devem ser a prioridade, e medidas efetivas precisam ser tomadas para melhorar a situação no estado.
