O grupo, que foi desmantelado em 2017, contava com a participação de cinco policiais e um ex-presidiário. Dois dos policiais presos foram condenados a cumprir 21 anos de prisão, enquanto outros dois foram absolvidos por falta de provas. O quinto policial teve a continuidade do processo determinada pela justiça.
Em um dos casos que chamou a atenção, um policial exigiu o pagamento de uma quantia em dinheiro para permitir a entrada e saída de caminhões de um matadouro em São Lourenço da Mata, na região metropolitana do Recife. Outra vítima foi coagida a pagar R$ 30 mil, pois os policiais afirmavam que existia um mandado de prisão contra ela. Após ser agredido e ameaçado, o homem acabou pagando 7 mil reais.
Houve ainda um episódio em que o grupo abordou um homem e o acusou de fazer parte de uma organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas na região de Afogados. Após agredirem as vítimas, os policiais exigiram o pagamento de R$ 50 mil, e chegaram a ir até a casa de um dos alvos. Diante da impossibilidade de receber o valor, os policiais roubaram 2200 reais e um carro. No dia seguinte, exigiram mais 5 mil reais para devolver o veículo.
As ações criminosas desses policiais revelam um caso grave de abuso de poder e desvio de conduta por parte de membros da corporação, que deveriam zelar pela segurança da população. É importante que casos como esse sejam divulgados e que haja punição para os envolvidos, a fim de garantir que a confiança na polícia seja preservada e que atos criminosos não fiquem impunes.