O presidente do colegiado, senador Romário (PL-RJ), atuou como relator da matéria e considerou prejudicado o PL 78/2023, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que abordava o mesmo tema. Romário ainda incluiu uma emenda para que a inscrição do nome de Pelé no livro seja efetuada a partir de 2032, em conformidade com a Lei 11.597, de 2007. Segundo a norma, a inscrição no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria deve aguardar pelo menos dez anos desde a morte do homenageado.
Nascido em 1940 em Três Corações (MG), Pelé se destacou como jogador de futebol desde tenra idade, iniciando sua carreira no Santos Futebol Clube aos 15 anos e na Seleção Brasileira aos 16 anos. O até então único jogador a conquistar três copas do mundo da Fifa faleceu em 2022, aos 82 anos, em São Paulo (SP), e está sepultado em Santos, cidade que o viu brilhar como atleta.
Tanto Veneziano quanto Romário destacaram a importância de Pelé para o esporte e para a projeção do Brasil no mundo. O primeiro, ao afirmar que o jogador merece figurar no Livro dos Heróis da Pátria “sobretudo pela altura alcançada por sua arte de jogar futebol, que transcendeu o esporte mais popular no Brasil, levando o nome do nosso país e do nosso futebol para o mundo inteiro”. Já o senador Romário, ex-atleta e campeão pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, lembrou que Pelé se tornou “um extraordinário embaixador do Brasil” e foi recebido por autoridades e personalidades internacionais em reconhecimento à sua grandeza como atleta.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que presta homenagem a brasileiros ou grupos que se destacaram na defesa e construção do país, é guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, e registra em páginas de aço os nome de figuras que se dedicaram ao país de forma excepcional. A inclusão de Pelé neste seleto grupo é agora uma possibilidade cada vez mais próxima de se concretizar.
