De acordo com a Conab, o percentual de área semeada atualmente está abaixo do observado no mesmo período da safra anterior, devido ao excesso de chuvas nas Regiões Sul e Sudeste e às baixas precipitações no Centro-Oeste. A previsão é de um crescimento de 0,5% na área cultivada, alcançando 78,9 milhões de hectares.
A soja, principal cultura do país, deve atingir uma produção estimada em 162,4 milhões de toneladas, um aumento de 2,8% na área a ser semeada. Esses números consolidam o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa. Já para o milho, houve uma redução de 5% na área total a ser cultivada, calculada em 21,1 milhões de hectares, com produção prevista de 119,1 milhões de toneladas.
Em relação ao algodão, a expectativa é de um crescimento de 4,2% na área a ser semeada, totalizando 1,73 milhão de hectares, com produção de 3,04 milhões de toneladas de pluma. No caso do arroz, a previsão é de um aumento de 5,2% na área semeada e produção de 10,8 milhões de toneladas. Já para o feijão, a área total a ser semeada com as três safras é estimada em 2,8 milhões de hectares, com uma produção total no país de 3,1 milhões de toneladas.
Além das culturas de primeira safra, a área prevista abrange as culturas de segunda e terceira safras, com plantios encerrando em junho. A projeção é de que a produção de grãos alcance um volume significativo, apesar dos desafios enfrentados, como as condições climáticas adversas em algumas regiões do país. O Brasil continua a desempenhar um papel fundamental como um dos principais produtores de grãos do mundo.
