As jovens, originárias dos estados de Santa Catarina e São Paulo, foram inicialmente contratadas por uma agência para trabalhar como modelos no navio. No entanto, logo após chegarem ao local, perceberam que os funcionários forneciam bebidas suspeitas de conter substâncias incomuns. Além disso, as vítimas eram impedidas de se comunicar externamente e só podiam se locomover no navio sob vigilância.
Uma das jovens conseguiu ter acesso a um telefone e fez contato com a família, que acionou a Polícia Federal. As quatro jovens foram levadas à Delegacia de Polícia Federal em Angra dos Reis, de onde foram encaminhadas ao IML para a realização de exames. O inquérito segue para apurar a eventual participação de outras pessoas.
O caso chama a atenção para a urgência de combater a exploração sexual e o tráfico de pessoas, destacando a importância de ações preventivas e de fiscalização. A descoberta desse crime é um alerta para a sociedade e reforça a necessidade de políticas públicas eficientes, bem como de investimento em mecanismos de proteção a potenciais vítimas.
A situação também levanta a possibilidade de que outras pessoas possam estar envolvidas no caso, exigindo uma investigação detalhada para identificar todas as partes responsáveis. Esses eventos trágicos reforçam a importância do trabalho das autoridades na defesa dos direitos humanos e na proteção de indivíduos em situações vulneráveis.
A Polícia Federal afirmou que está comprometida em identificar e punir os responsáveis por esse tipo de crime, reforçando seu compromisso com a busca por justiça em casos de exploração sexual e tráfico de pessoas. Ainda mais, o caso destaca a necesidade dessas empresas de cruzeiro aderir a politicas de comvbate e prevençaõ contra esse tipo de crime.