Por outro lado, em 23 unidades da Federação, a taxa de desemprego permaneceu estável, enquanto apenas Roraima apresentou um aumento significativo, passando de 5,1% para 7,6%. As maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%), enquanto as menores taxas ficaram com Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).
Analisando a taxa de desemprego por sexo e raça, foi observado que a taxa de desocupação no terceiro trimestre foi de 6,4% para os homens e de 9,3% para as mulheres. Em relação à cor ou raça, a taxa entre os brancos ficou em 5,9%, entre os pretos foi de 9,6% e entre os pardos, de 8,9%. Já considerando o nível de instrução, a maior taxa de desemprego foi registrada entre as pessoas com ensino médio incompleto (13,5%), enquanto para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,5%).
Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, São Paulo teve um papel decisivo na queda da taxa de desemprego a nível nacional, devido ao seu grande contingente no mercado de trabalho. Ela ressalta que, apesar da maioria das unidades da Federação mostrar uma tendência de redução na taxa de desocupação, apenas três estados apresentaram quedas estatisticamente significativas.