Durante a reunião, Lula se comprometeu a buscar uma solução para o problema, expressando sua preocupação com o impacto financeiro que o reajuste teria nos moradores do estado. Clécio Luís também expressou preocupações semelhantes, alertando que o aumento teria um efeito devastador na economia e na condição social do Amapá. Ele ressaltou ainda que a situação sinaliza para um possível aumento significativo nas tarifas de energia em todo o Brasil nos próximos anos.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que Lula deu apoio integral ao apelo do governador do Amapá. Segundo ele, a busca por uma solução não se restringe apenas ao estado, mas é uma preocupação nacional.
A discussão sobre a revisão da regulação do setor elétrico foi um ponto importante levantado durante a reunião. A necessidade de revisão do sistema de regulação foi destacada como crucial para evitar que os mais pobres e os estados mais pobres sejam impactados pelos custos mais elevados da energia.
Segundo Clécio Luís, a solução para o problema pode envolver uma Medida Provisória, e ele ressaltou a importância de um reajuste compatível com os índices inflacionários e mais acessível para a população do Amapá.
A privatização da Companhia de Energia do Amapá (CEA) em junho de 2021 foi mencionada, e a Aneel destacou que os custos com encargos setoriais foram um dos principais motivos para o reajuste tarifário. Além disso, os investimentos realizados na área de concessão desde 2017 também foram apontados como fatores que contribuíram para a decisão.
A reunião foi mediada pelo senador Davi Alcolumbre, que alertou que, embora os reajustes tarifários estejam dentro da legalidade e visem investimentos no setor, o Amapá será impactado com o maior reajuste da história do Brasil, caso o aumento entre em vigor.