Antes de se entregar, o prefeito publicou um texto nas redes sociais, no qual alegou estar à disposição da justiça e afirmou estar arrependido. Segundo ele, não teve a intenção de ferir a ex-mulher e o namorado dela, e se comprometeu a colaborar com as autoridades em tudo que for necessário. No entanto, o delegado responsável pelo caso pediu a prisão preventiva do gestor, que foi determinada pela justiça.
De acordo com a vítima, o prefeito não aceitava o fim do relacionamento que durou 15 anos. Após a separação, que ocorreu cerca de dois meses antes do atentado, o acusado teria feito ameaças à ex-mulher. A situação chegou ao ápice no domingo, quando ele disparou as 15 vezes contra o casal, utilizando duas armas na tentativa de duplo homicídio.
O caso chocou a população de Iporá e gerou revolta nas redes sociais. Muitos internautas pediram justiça e condenaram a atitude do prefeito. Afinal, é inadmissível que uma figura pública, que ocupa um cargo de liderança na sociedade, recorra a esse tipo de violência para resolver questões pessoais.
Agora, o prefeito aguardará o desenrolar das investigações e a decisão da justiça. Enquanto isso, a população espera que o caso sirva de alerta e reforce a importância do combate à violência contra a mulher, bem como a punição para aqueles que recorrem a atos tão covardes e repugnantes. Afinal, a lei deve ser aplicada de maneira igualitária a todos, independentemente de cargo, status ou poder econômico.
