Esta situação não é um caso isolado e tem se tornado cada vez mais comum, alimentando o crescimento da pornografia deepfake. A facilidade com que essas imagens podem ser criadas, com um mínimo de esforço e dinheiro, tem provocado escândalos e casos de assédio em diversas escolas dos Estados Unidos. A falta de legislação federal que proíba a prática tem levado a um aumento dessas situações.
As vítimas, que agora sofrem de vergonha e outros impactos emocionais, estão lutando para superar a experiência traumática. Algumas das mães das vítimas relataram que suas filhas não querem voltar à escola devido ao ocorrido. Mesmo com a evolução tecnológica, a lei ainda não foi atualizada de forma adequada para lidar com este problema.
Em resposta a esta situação, o presidente Joe Biden assinou um decreto destinado a limitar a produção de pornografia deepfake, mas a carência de legislação federal que regule esta prática persiste. Vítimas relatam sofrer com ansiedade, depressão e estresse pós-traumático, o que reforça o impacto devastador dessa forma de abuso.
Especialistas em ética da IA têm alertado para o fato de que a lei ainda não prevê com clareza situações deste tipo. Além disso, a disseminação de deepfakes pode resultar em complicações legais adicionais, já que as leis atuais sobre a distribuição de fotografias sexuais não autorizadas podem não se aplicar a deepfakes.
A pornografia deepfake tem o potencial de arruinar a vida e a reputação de alguém, causando danos psicológicos e emocionais sérios. Isso exige uma ação urgente das autoridades para regulamentar essa prática que está se tornando cada vez mais comum e preocupante devido à sua capacidade destrutiva. A falta de legislação clara e abrangente sobre deepfakes é uma lacuna que precisa ser preenchida o quanto antes.