Presidente do Equador anuncia crise econômica e plano de criação de empregos em meio à pior situação financeira do país.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, fez um pronunciamento nesta segunda-feira repleto de más notícias. Ele relatou que a economia do país está passando pelo seu pior momento, o que é uma revelação preocupante. Além disso, ele também informou que apresentará um projeto de lei para a criação de empregos, o que indica um esforço para enfrentar a situação desafiadora.

A situação detalhada por Noboa é alarmante, com apenas 3,1 milhões de pessoas empregadas em uma população total de 16,9 milhões, o que mostra um alto índice de desemprego. Além disso, a pobreza, incluindo as pessoas que vivem em condições extremamente precárias, afeta 38% da população, conforme dados oficiais disponíveis.

Para apoiar a posição do presidente Noboa, o ministro da Economia, Juan Carlos Vega, se juntou a ele para apresentar um quadro detalhado da situação econômica preocupante que o país está enfrentando. Vega revelou que o país tem um histórico fiscal negativo, com apenas 184 milhões de dólares na conta única do Tesouro, indicando uma grave escassez de recursos.

Além disso, o déficit fiscal do país está em um nível elevado e a dívida interna e externa é significativamente alta, totalizando 63 bilhões de dólares. Diante deste cenário, o analista econômico Alberto Acosta Burneo da consultoria Spurrier Group classificou a crise como dramática e de grande magnitude.

Vega apelou aos cidadãos equatorianos para se esforçarem ainda mais para superar essa difícil situação econômica, mas não especificou quais estratégias o governo pretende adotar para lidar com a crise. Diante disso, é evidente que o novo governo precisa agir de forma decisiva para reverter a situação, o que significa tomar medidas austeras e eficazes para estabilizar a economia.

Noboa assumiu o cargo com a tarefa de completar o mandato inacabado do anterior, Guillermo Lasso, que enfrentou acusações de corrupção e acabou dissolvendo o Parlamento para evitar um julgamento político. Esta série de mudanças recentes no governo e o contexto de crise econômica apresentam desafios significativos, que exigem respostas urgentes e eficazes por parte das autoridades equatorianas.

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