Compesa e MPPE assinam termo de cooperação técnica para solucionar demandas de saneamento em Pernambuco

Compesa e Ministério Público de Pernambuco firmam parceria para resolver demandas de saneamento básico no estado

Nesta quinta-feira (30), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) assinaram um Termo de Cooperação Técnica e Administrativa. Este acordo tem como objetivo promover o diálogo, suporte técnico e soluções para demandas da sociedade relacionadas ao saneamento básico em Pernambuco, através da criação de uma Câmara Técnica de Autocomposição.

A assinatura do documento contou com a presença do presidente da Compesa, Alex Campos, e do procurador Marcos Carvalho, representando a Procuradoria Geral de Justiça. Além disso, o encontro também teve a participação do diretor Regional do Interior da Compesa, Igor Galindo, o chefe de Gabinete, José Virginio Nogueira, e a Secretária Jurídica, Marise Paiva. Também estiveram presentes os promotores Marcos Aurélio Farias, Francisco Sales e o chefe de Gabinete do MP, José Paulo Cavalcanti.

O presidente da Compesa, Alex Campos, destacou que o acordo trará resultados positivos para a estatal, mas principalmente para a população. A parceria busca reduzir os transtornos judiciais envolvendo a Compesa e dar mais celeridade às necessidades da população. Por sua vez, o procurador Geral de Justiça, Marcos Carvalho, enfatizou a importância desta cooperação, afirmando que resultará na resolutividade e agilidade nas demandas da população.

Além da assinatura do documento, Alex Campos aproveitou a oportunidade para fazer um balanço da atuação da estatal, abordando as dificuldades hídricas e operacionais enfrentadas pela empresa. O presidente explicou que 60% da população pernambucana é abastecida por regime de rodízio e que o estado tem o pior balanço hídrico do país. A Compesa também tem enfrentado roubos e furtos de água em adutoras e de equipamentos, o que prejudica diretamente o fornecimento de água.

O dirigente ainda falou sobre as condições geológicas e geográficas desfavoráveis de Pernambuco para os recursos hídricos, destacando que a empresa está planejando obras e captação de recursos para mudar a realidade hídrica do estado. Ele mencionou obras como a Adutora do Agreste, a Adutora de Serro Azul e a Adutora do Alto Capibaribe, bem como os empréstimos que serão celebrados com instituições financeiras para viabilizar esses projetos.

Por fim, Alex Campos ressaltou que a Compesa não será privatizada, mas que é importante envolver o setor privado para ampliar os índices de cobertura de água e esgoto em Pernambuco. Essa parceria, portanto, visa não apenas resolver questões judiciais, mas também implementar soluções para melhorar o fornecimento de água e o saneamento básico no estado.

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