Autoridades filipinas alertaram para um possível “tsunami devastador” e pediram que os moradores das zonas costeiras evacuassem imediatamente para áreas mais elevadas ou mais para o interior. O Instituto filipino de Vulcanologia e Sismologia declarou que ondas com mais de um metro acima da média eram esperadas e apresentavam uma ameaça à vida.
Os proprietários de barcos também receberam a ordem de proteger suas embarcações e se afastar da costa após o terremoto. Além disso, uma forte réplica de magnitude 6,4 foi relatada após o terremoto inicial de 7,6.
Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos provocados pelos terremotos, mas muitos moradores de cidades próximas ao epicentro tiveram que evacuar devido ao alerta de tsunami. O sargento da polícia de Hinatuan, Joseph Lambo, afirmou que o tremor foi “muito forte” e que objetos caíram das prateleiras, enquanto motocicletas estacionadas fora dos edifícios também caíram.
Moradores locais compartilharam relatos das experiências vividas durante o terremoto. Dyl Constantino, de 25 anos, descreveu o tremor como o mais longo e forte que já havia vivenciado, enquanto Anna Quinones, uma funcionária de situações de emergência na cidade de Davao, afirmou que estavam monitorando a costa e que não tinham notado nada incomum.
Este terremoto ocorre quase duas semanas após outro tremor de magnitude 6,7 atingir Mindanao, causando pelo menos nove mortes e danificando edifícios e estruturas. Os tremores são comuns nas Filipinas, localizadas ao longo do “Anel de Fogo”, uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica que se estende do Japão ao Sudeste Asiático e à bacia do Pacífico. Não há tecnologia disponível para prever quando e onde ocorrerão terremotos fortes e devastadores.