Após as agressões, Erika foi levada para um hospital da região, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. De acordo com relatos, a discussão que culminou na tragédia teria ocorrido dentro do carro do acusado, momentos antes do crime.
O policial militar alegou que agiu em legítima defesa, afirmando que a vítima teria tentado pegar a sua arma, o que o obrigou a atirar para se proteger. No entanto, a Polícia Civil de São Paulo tratou o caso como feminicídio, dada a evidência de violência doméstica e de gênero.
Após passar por audiência de custódia, o PM teve a sua prisão convertida para preventiva e foi encaminhado para o presídio Romão Gomes, também na capital paulista. As autoridades acreditam que o policial militar representava uma ameaça à sociedade e à sua própria companheira, justificando assim a medida de mantê-lo detido.
O caso causou grande comoção na região e levantou debates sobre a ocorrência de violência doméstica, especialmente quando o agressor faz parte das forças de segurança do estado. A tragédia também reforça a importância de políticas públicas efetivas para a prevenção e a punição de casos de violência contra a mulher.
A família e amigos de Erika estão abalados e exigem justiça para o caso, esperando que o responsável pelo crime seja devidamente responsabilizado. A morte da jovem é um triste lembrete de que a violência doméstica continua a ser uma realidade trágica que deve ser combatida com firmeza e atenção por parte das autoridades e da sociedade como um todo.
